quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Sem essa de blogueira fitness

     Bom dia, pessoal!!

     Então... quem acompanha aqui já sabe da minha luta para emagrecer, cirurgia, reeducação alimentar e blá blá blá....
     Eu tento, a duras penas, manter uma alimentação adequada. Mas é importante salientar que eu NÃO ESTOU DE DIETA. Não quero emagrecer mais e não tenho problema nenhum com gluten, lactose, açucares etc.
     Na verdade, o glúten, o açucar e gorduras em geral, eu posso consumir, desde que moderadamente, senão acabo passando mal, com o famoso Dumping.
     Então, o cardápio que posto na página do Facebook não é exemplo nem modelo para qualquer dieta. Como eu sempre falo, é o que está funcionando pra mim. São alimentos que eu gosto e que me fazem bem. Na medida do possível, incluo alimentos naturais não industrializados e, quando posso, integrais. Porém, se quero comer um negócio nem tão saudável assim, eu como mesmo!
     Vamos tomar como exemplo meu cardápio de ontem, para que vocês consigam entender o que eu estou falando.

1. Café da manhã: café, torradas, queijo nozinho e mamão 
*O café é adoçado com açucar. Pouco açucar, porque não gosto de café melado, mas gosto menos ainda de café com adoçante. Aqui vale esclarecer que 99% do que como é adoçado com açucar refinado comum. Tenho em casa açucar mascabo e adoçante de forno e fogão, mas só uso para receitas e não no meu dia-a-dia.

2. Lanche: uma xícara de canjica doce
*Nunca perguntei pra o meu nutricionista se canjica é saudável. Mas eu gosto, tinha feito para as crianças na noite anterior. Sobrou e eu levei para o trabalho pra fazer meu lanchinho. De qualquer forma, sem dúvida é melhor que um salgado frito, um biscoito recheado etc. Simples assim!

3. Almoço: salada, arroz integral, feijão preto e escondidinho de batata salsa com carne magra
*Meu almoço de segunda a sexta-feira é sempre integral, sem sal e sem óleo ou azeite. Eu terceirizo de um pessoal top que me fornece comidinha saudável e gostosa. Em breve vou fazer um post só sobre meu almocinho terceirizado.

4. Lanche: dois morangos master
*No meio da tarde sempre opto por uma fruta ou a salada que sobrou do almoço. Porque no meu almoço sempre vem muita salada e eu não dou conta de comer tudo. Então, geralmente, deixo a salada para comer mais tarde.

5. Café da tarde: torradas com antepasto de berinjela
*Eu adoro antepasto de berinjela mas não sei se é ideal, pq tem muito azeite. Porém eu amo, acredito que seja mais saudável que margarina e pronto. Aqui preciso confessar que 80% das jacadas que dou nesta vida são nesta hora do café da tarde, pq vira e mexe aparece um bolo recheado, um pão de queijo, uns frios fatiados.. aí já era!

6. Jantar: sopa cremosa de abóbora com lombo desfiado

*Então.. essa é a refeição mais desorganizada do dia. As outras refeiçoes eu planejo porque preciso levar as coisas para o trabalho e tal. Já o jantar, depende de vários fatores como: quem estará em casa comigo, o que eles gostam de comer, minha disposição para ir para o fogão etc etc etc. Sendo assim, na medida do possível, tento ficar num caldinho, uma omelete e tal.. mas às vezes vou de arroz e feijão sem medo de ser feliz!

     Normalmente tem ainda uma sétima refeição antes de dormir, que geralmente é um chá ou ovo cozido, ou uma bolachinha.. algo assim.
     O intervalo entre as refeições é, em média 2h30.
     Sobre fotografar as refeições, essa foi uma dica que recebi da psicóloga. Fotografando tudo o que você come ao longo do dia, no final você consegue ter uma visão clara de tudo o que consumiu, podendo fazer uma análise quanto à quantidade e qualidade da sua dieta.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Sobre o nome do blog...

     Bom dia!!
     Tem algumas pessoas me questionando sobre o nome do blog e da página. Sugeriram até que eu mudasse, já que agora emagreci e não faria sentido ser uma "ex-magra". 
     Na verdade, faz todo sentido e eu vou explicar. Acredito que vão me dar razão após a explicação.
     Quando comecei o blog, há uns três ou quatro anos, eu estava bem obesa, tentando emagrecer. Até meus 27 anos sempre fui magra. Daí tive minha filha e comecei a engordar. Então, era lógico eu me auto denominar uma ex-magra.
     Pois bem. Há 18 meses eu me submeti à cirurgia bariátrica e emagreci. Eliminei 45 quilos e pulei do manequim 50 para o 38.
     Então eu sou uma ex-gorda? A resposta é NÃO! Eu costumo dizer que sou uma gorda em recuperação.
     Conheço muita gente que é obeso por alguma disfunção hormonal ou distúrbio alimentar. Neste caso, a obesidade é um problema estritamente de saúde. Não era o meu caso. Eu passei por psicólogo e nutricionista e fiz os mais diversos exames. No laudo final, para a cirurgia, a psicóloga atestou que eu não possuía nenhum distúrbio alimentar ou disfunção hormonal. O que causava minha obesidade era o fato de eu comer muito e errado.
     Neste caso, pessoal, o grande problema é a cabeça. A gente sente vontade de comer o dia inteiro e sai comendo tudo o que vê pela frente.
     Com a cirurgia, nem que eu quisesse comer tudo o que via pela frente, eu não conseguiria mais. Porém, com a ajuda da psicóloga e, principalmente, do nutricionista, eu entendi que a maior mudança tinha que ser na minha cabeça. Abrir mão de comer qualquer coisa e fazer um planejamento alimentar saudável e eficaz é um exercício diário.
     E não é fácil! Não pra mim. Como sempre friso, eu não lanço teorias sobre emagrecimento ou alimentação saudável. Aqui eu compartilho a minha experiência. O que funciona e o que não funciona comigo.
     E comigo, mesmo após a cirurgia é um sacrifício comer direito. Não tenho mais problema com a quantidade. Porque eu como pouca comida. Mas se não me policiar, eu como errado, muito errado!
     Por isso eu digo que sou uma gorda em recuperação. Não sou magra. Fui magra lá atrás. Agora sou uma ex-magra, que ficou gorda, emagreceu e luta todo o santo dia pra não voltar a engordar. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Recomeço

Olá, pessoal!!

Depois de meses sumida, estou de volta!
E o retorno tem um motivo: após mais de 18 meses da cirurgia bariátrica, entrei naquela fase em que já eliminei todos os quilos que precisava e até um pouco mais. E, justamente por isso, acabei relaxando na alimentação e nos cuidados que adquiri após a operação.
Continuo comendo pouco, pq meu estômago reduzido não permite que eu coma muito, mas estou comendo mal, errado!
Por outro lado, tenho visto muitos casos de pessoas que, após alguns anos da cirurgia, voltaram a  engordar, exatamente por largar os hábitos e a alimentação regrada.
Por conta disso, e com muito medo de jogar todo o esforço que tive até agora fora e voltar a engordar, estou tentando voltar o foco àquela vida mais saudável que aprendi a ter com a redução do estômago.
Sei que, se por um lado, será mais fácil, já que agora tenho mais conhecimentos, um estomago pequenininho e um dumping que me sacode toda vez que passo dos limites; por outro lado, dessa vez estou sem acompanhamento de médico ou nutricionista.
Assim, como da outra vez, esse blog tem um papel fundamental, porque pra mim ele substitui a terapia.
Contando aqui minhas experiências, descobertas, medos e impulsos, me sinto mais motivada a seguir com o plano.
Espero que, com isso, também possa, ocasionalmente, ajudar alguém que me ache em meio a esse universo virtual.

Bora seguir então?

Vida nova de novo porque recomeçar é sempre possível!!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Um 2016 diferente!


É inevitável, nessas últimas horas do ano, fazer uma reflexão sobre o que passou e o que está por vir.
2015 não foi o ano dos sonhos. Nós, brasileiros, não nos saímos bem nos esportes, na economia, nem na saúde. Poucos foram os dias em que as manchetes não tratavam de corrupção e maracutaia no cerne do nosso governo. E, para finalizar, como numa parábola macabra, vimos uma comunidade inteira ser engolida pela lama.
Para mim, pessoalmente, foi um ano (intencionalmente) egoísta. Tentei pensar mais em mim, deixar de lado a opinião dos outros e até tentei não me importar por sentimentos e atitudes alheias (nem sempre foi possível). Não foi fácil, nem sempre foi bom. Mas foi válido! Estar conectada e preocupada comigo foi importante e me ensinou muito sobre mim mesma. Esse mergulho interno e solitário era necessário. Foi um ano em que falei muito sobre mim e também tive longos períodos de silêncio e olhar distante, em diálogos e conversas (por vezes difíceis, ora nem tão difíceis assim!) comigo mesma.
Aprendi muito e, entre muitos aprendizados, confirmei o que já imaginava: que nossa aparência é fundamental, mas não é mais importante do que o que temos dentro de nós. É lá que está nossa beleza e nosso tesouro: no coração! E se não pudermos estar bem com os outros, devemos buscar arduamente, estar bem com nós mesmos. Para que nossa paz e alegria possa transparecer e iluminar, tanto a nós como a quem está ao nosso redor.
Entendi, a duras penas, que laços, por mais fortes que sejam, podem ser rompidos. E, ainda que remendados, não voltarão a ser como antes. Que o sofrimento pode endurecer as pessoas demais, a ponto de não as reconhecermos. Que palavras doem mais que socos no estômago (e algumas delas continuam ecoando por dias, semanas, meses). E que há mudanças que estão acima do nosso controle e, neste caso, é preciso crer que Deus fará o melhor e que o tempo é curativo.
Mas também comprovei que há pessoas que não nos abandonam mesmo nas nossas piores horas. Que esperam a poeira baixar e enxergam o melhor de nós. E ficam do nosso lado!
Enfim... 2015 está acabando. E o que temos para 2016?
Ah sim! É o ano dos Jogos!! E que eles comecem já!
Que o nosso jogo não seja por medalhas ou pódios ou coroas de louros na cabeça. Pouco me importa quem será o campeão olímpíco dessa ou daquela modalidade. Se o Brasil perder por 1 ou por sete gols, de nada vai interferir na minha vida. Meu jogo é outro!
Então, que no próximo ano possamos lutar muito. E que o nosso principal adversário seja nós mesmos. Que briguemos para melhorar como seres humanos, como cidadãos, como família, como amigos, como profissionais, como irmãos, como pais, como filhos....
Que tentemos alcançar índices maiores de amor ao próximo, conseguir recordes de caridade, e conquistar vitórias na busca pela igualdade social.
Que corramos para alcançar nossos sonhos e que nossa meta seja mais conhecimento e mais, muito mais amor.
Vamos deixar de lado o jogo individual e busquemos o sucesso da equipe, seja ela sua família, seu círculo de amigos, seu local de trabalho, sua igreja, sua cidade ou seu país.
E, falando em país, que em 2016 consigamos votar com mais consciência e responsabilidade. Que as eleições municipais sejam o início de uma grande mudança no cenário político brasileiro. Que essa grande mudança comece em cada um de nós. Que nosso grande protesto por toda esse lamaçal em que estamos afundados seja na urna. E, principalmente, que digamos "NÃO" à corrupção no nosso cotidiano, nas pequenas coisas que, geralmente, deixamos passar batido.
E na maior maratona de todas, a nossa vida, nosso foco seja Deus. Que Ele possa ser o alvo e o prêmio que buscamos. Que possamos lutar para ser mais parecidos com Ele, amá-lo apaixonadamente, e que aprendamos com Ele, a amar ao próximo como a nós mesmos.
E que, nessa busca, encontremos mais pessoas com o mesmo objetivo, e que possamos nos abastecer de amor e esperança. Que possamos dar as mãos, olhar nos olhos, sorrir e nos ajudar. E que nossa atitude contagie mais pessoas para que, em 31 de dezembro de 2016, olhemos para trás e possamos dizer: "Foi um ano bom!"
Feliz ano novo! Com saúde, emprego, amor e boa vontade para todos os meus amigos!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Eu praticamente pari uma criança de oito anos!!

Cinco meses de cirurgia e lá se foram 28kg. Sabe o que é isso? O peso da minha filha de oito anos. 
E eu, que dizia que não aguentava carregá-la nos braços, levava comigo 28kg de sobrecarga de gordura pra onde quer que fosse. 
Mas ainda tem uma longa estrada. 



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Uma equação matemática

Olá!!
Já fazem quase cinco meses que eu fiz a cirurgia. No começo, as mudanças são drásticas, a adaptação é difícil...
Mas com o passar do tempo, a gente vai aprendendo a conhecer a nova anatomia, os novos limites, o novo paladar... e, pode acontecer, como no meu caso, de, ao invés de se adaptar à nova realidade, a gente passa a tentar adaptar a nova realidade ao nosso antigo estilo de vida.
Como isso pode acontecer? É muito simples e eu vou explicar. A minha porção de comida está muito reduzida e eu não consigo mais consumir alimentos pesados, gordurosos ou com muito açucar. O certo a se fazer é comer pouco e escolher alimentos mais saudáveis, com muitas fibras, pouca gordura e, de preferência, sem nenhum açucar.
E o que eu faço? Passo a comer pouco. Pouca comida. Pouca gordura. Pouco açucar. Pouca fibra. Poucos nutrientes. Pouco, pouco e pouco.
E isso é tão real que esses dias atrás, quando alguém me perguntou: "Mas o que você come?", eu respondi: "Como pouco!". Acreditam nisso?
Isso é um desleixo sem tamanho,  minha gente! E aí meu corpo começou a reclamar. Comecei a ter muita dor de cabeça, a dormir mal, a sentir desejo compulsivo por doces e meu intestino parou de trabalhar. Sim! Ele parou. Ele não ficou preguiçoso. Ele parou de vez!!
Uma semana sem visitar o banheiro. E dá-lhe dor de barriga, inchaço, mal humor...
Daí me lembrei do que o nutricionista me falou pouco antes da cirurgia: "Aiandra, você tem que entender que vai se alimentar do mínimo necessário para a sua saúde. Por isso, a qualidade da sua alimentação deve ser priorizada. Não se importe mais com quantidade, com calorias, com o tamanho do prato. Preocupe-se com a variedade de nutrientes, com a quantidade de fibras. veja a proporção entre carboidratos, proteínas, sódio, gorduras. Porque 'pouco' não pode ser 'insuficiente'. Porque 'magra' não pode ser 'desnutrida'".
E pus-me a pensar numa forma de resolver essa verdadeira equação matemática: Pouca comida + (Variedade + Nutrientes) (-) (Gordura (-) Açucar) + Proteína (dividido por) {redução de massa gorda > redução de músculos} X praticidade (porque sou uma mãe/esposa/profissional que não tenho muito tempo para me dedicar à cozinha) = MAGRA E SAUDÁVEL.
Quem me conhece sabe que sou péssima em cálculo e ainda estou em busca dessa resposta. Mas por enquanto, encontrei uma saída provisória que tem me agradado.
Achei um pessoal que oferece marmita saudável, personalizada e com preço super acessível. Então, estou conseguindo me alimentar melhor. Meu almoço agora tem grãos integrais, muitas verduras e legumes, carne saborosa, cor e sabor.
Como eu sempre digo: Não tem sido fácil. Mas tem sido gratificante. É um passinho de cada vez. A mudança não é automática. Mas a gente chega lá. E com mais de 25 quilos a menos, a caminhada é bem menos cansativa! rsrsrs....
Bjs!!

PS: Sei que abandonei o blog por um tempinho. Foi um mês sem postar nada. Mas vou tentar ser mais disciplinada. Prometo!!!




sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ô lá em casa!

Olá, pessoas!
Eu ia postar esse texto ontem, quando completei 90 dias da cirurgia, e acho que vem bem a calhar, mas não tive tempo... Mas hoje ainda está valendo.
Já se passaram três meses e muita coisa mudou. Eu poderia falar aqui das mudanças na minha saúde, na melhora nos meus hábitos alimentares e na minha rotina mais saudável.
Mas, na verdade, vou falar do mais legal de tudo: estou mais magra, gente!!
Não totalmente magra, é claro... mas parcialmente magra, ou, no mínimo, menos obesa!!!
E é uma sensação incrível!!!
Poder  vestir aquela calça que entalava nas coxas há anos é maravilhoso! Resgatar aquele vestido que estava arroxado, do fundo do armário, e ver que ele cai com perfeição no seu corpo; e duas semanas depois, vesti-lo novamente e perceber que ele está largo agora, é lindo! Se olhar no espelho e ver seu rosto mais fino é bom demais!


Não que eu me achasse feia. Eu já falei sobre isso: minha auto-estima sempre foi boa. Eu acho que sabia me vestir de acordo com o meu peso.. enfim, eu gostava de mim. Tanto que nas minhas redes sociais, sempre postava fotos minhas sem nenhum pudor. E gostava delas, de verdade!
Só que agora, quando eu tiro fotos e comparo, levo um susto! Tipo: meu rosto era muito redondo, eu não tinha pescoço, tinha um papo no lugar e era gigantesco!! Então, colocar duas fotos uma ao lado da outra e comparar, e ver que está melhor, que o rosto está mais fino, que a tal papada quase sumiu, é muito gratificante.
Anteontem tive um momento épico: eu estava eu voltando do trabalho, toda bela, formosa e serelepe. Passei em frente a uma construção e o que aconteceu??? Isso mesmo que vocês estão pensando!!!! kkkkkkkk
Ouço um assovio e uma voz masculina que diz: "Ô LÁ EM CASA, HEIM?" (kkk de novo, meu povo!)
Olhei em volta, não havia mais ninguém na calçada e tive certeza que foi pra mim!!!! E tive que sorrir (obviamente, de costas para o sujeito!)
Sabe há quanto tempo eu não ouvia isso de um pedreiro? Nem eu me lembro mais!!
Não que isso seja algo bom... na maioria das vezes o "elogio" de pedreiro é ultrajante, mas preciso ser sincera e dizer que, desta vez, por um milésimo de segundo, minha vontade foi agradecer. Claro que ponderei que não seria muito seguro para minha reputação ou integridade física e moral... e também meu marido, certamente, não iria aprovar... rsrsrs... enfim, deixei pra lá e segui meu caminho.
Pedreiros de plantão, por favor, não achem que o que vocês fazem com a mulherada é bacana, ou divertido. Não é! Costuma ser grosseiro, ofensivo e constrangedor. E não ficamos contentes com isso!
Mas esse episódio de anteontem foi uma exceção e fez algo bom pra mim. Saber que não sou mais apontada da rua como "a gordinha" foi bem legal. Não que a opinião do pedreiro (ou de qualquer um que não seja o meu marido), sobre minha forma física faça diferença no meu dia-a-dia.
Como eu disse antes, ser gordinha nunca chegou a ser um problema tão grande assim pra mim.. como ter o rosto redondão e uma papada gigante não me faziam me sentir feia... mas estar um pouco mais enquadrada (embora ainda distante do "ideal") no padrão de beleza de nosso país também não faz mal, né?


Enfim, é isso... O texto de hoje não é politicamente correto. E já que nada está muito certinho hoje, vou comemorar os 90 dias de cirurgia e 18 quilos a menos comendo (ou tentando comer) um pastel (tô com desejo há dias, mas ainda não tive coragem). Será que eu consigo? Provavelmente não, mas se  eu não tentar, nunca saberei!